Gabriela

Em 1925, um grupo de imigrantes chega à capital do cacau, Ilhéus, BA. O comerciante sírio-italiano Nacib Saad, o “árabe”, dono do bar Vesúvio, está desesperado à procura de uma cozinheira, pois a sua fora embora com o filho que morava em outra cidade, e seu bar, onde toda a cidade para beber e saborear seus quitutes enquanto discutem os mexericos locais. Nacib se dirige ao mercado local e descobre uma jovem que lhe diz ser ótima cozinheira. Ele a leva para casa, sem desconfiar de que a sujeira da estrada esconde uma belíssima mulher, Gabriela. E Nacib fica logo extasiado com a beleza da jovem que cheira a cravo e canela e cozinha como uma deusa, o que faz logo aumentar os fregueses do Vesúvio. Gabriela é toda inocência e naturalidade e Nacib se torna um escravo de seus encantos. E como ele busca respeitabilidade entre a sociedade local, procura casar-se com Gabriela, livrando-se assim, dos homens casados que a cortejam. Mas ele engana em dois pontos: com sua amante, nunca ocorreria a Gabriela traí-lo, mas forçando-a a uma vida convencional d mulher casada, ele a priva de várias de suas qualidades, que a fazem a pessoa única que ela é.