Hair
(1969)
A história narra o dia-a-dia de uma comunidade hippie e como ela lida com os problemas de seu cotidiano: a guerra do Vietnã, as drogas, o amor, o sexo, o recrutamento militar obrigatório
PERSONALIDADE | PERSONAGEM |
Acacio Gonçalves | – |
Altair Lima | – |
Aracy Balabarian | – |
Aricle Perez | – |
Armando Bogus | – |
Bene Silva | – |
Bibi Vogel | – |
Celia Olga | – |
Fernando Reski | – |
Gilda Banderbrande | – |
Helena Ignes | – |
Humberto Schaik | – |
Jorge Coutinho | – |
José Luís França | – |
José Luís Penna | – |
Laerte Morrone | – |
Luís Fernando de Rezende | – |
Maria Alice | – |
Maria Celia Camargo | – |
Maria Helena Pinto | – |
Maria Regina | – |
Medeiros Lima | – |
Neusa Maria Borges | – |
Oscar Thiede Neto | – |
Roberto Azevedo | – |
Rosa Maria Marilene Silva | – |
Sonia Braga | Dione |
Conjunto Aquarius: | João Carlos (órgão e piano); José Pestana (Flauta e Sax-baritono); Oswaldo Kalauskas e Waldyr de Barros (Pistões); D’artagnan (Bateria); Saulo e Kacho (Guitarra) e Nilson (Contra-baixo) |
TÍTULO DA OBRA: |
Hair |
DATA DE ESTREIA: |
08 de outubro de 1969 |
DURAÇÃO: |
120 min.
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ATOS: |
2 |
GÊNERO: |
Musical
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PÚBLICO: |
Adulto |
LOCAL: |
Teatro Bela Vista, São Paulo, São Paulo, Brasil |
COMPANHIA: |
- |
AUTORIA: |
Galt MacDermot, Gerome Ragni, James Rado |
TEXTO: |
Renata Pallottini (tradução) |
DIREÇÃO: |
Ademar Guerra |
DIREÇÃO ARTÍSTICA: |
- |
DIREÇÃO MUSICAL: |
Paulo Herculano e Claudio Petraglia |
ASSISTENTE DE DIREÇÃO: |
- |
MÚSICA: |
Galt Macdermont (original), Paulo Herculano (adaptação), Antonio Tadeu (regência) |
COREOGRAFIA: |
Marika Gidali |
CENOGRAFIA: |
Ubirajara Gilioli |
FIGURINO: |
Joel de Carvalho |
EQUIPE FIGURINO: |
Leo Leoni (acessórios e adereços) |
MAQUIAGEM: |
- |
ACESSÓRIOS/ADEREÇOS: |
- |
CAMAREIRA: |
- |
SOM: |
Enzo Miglietti (engenheiro de som) |
ILUMINAÇÃO: |
Manoel Ribeiro, Brotinho (montagem de luz), Manoel Caparroz (Efeito de luz) |
CONTRA-REGRA: |
Agostinho Gutierrez e Luiz Fernando |
PRODUÇÃO: |
Altair Lima produções artísticas |
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: |
- |
PRODUÇÃO EXECUTIVA: |
Maria Celia Camargo |
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: |
- |
EQUIPE DE PRODUÇÃO: |
- |
ADMINISTRAÇÃO: |
Renato Porença |
DIVULGAÇÃO: |
Altair Naves |
FOTOS: |
Abraham Lincolyn Metri |
APOIO: |
- |
PATROCÍNIO: |
- |
Os direitos de montagem foram adquiridos por 3 mil dólares e a montagem do espetáculo custou em torno de NCr$ 150 milhões.
A seleção de atores para a peça começou em 11 de maio de 1969. No primeiro dia estavam inscritos 130 candidatos e, destes, 86 fizeram o teste. Ao todo, foram mais de 260 pessoas que fizeram os testes. Com exceção de Maria Celia Carmargo, Aracy Balabanian, Altair Lima e Armando Bogus, os demais não possuíam experiência profissionais. O elenco ficou formado por 28 pessoas.
Os ensaios começaram no dia 15 de junho de 1969 no Teatro Gazeta.
O elenco nacional foi apresentado à imprensa no salão de festas do Hotel Samambaia no dia 17 de junho de 1969, às 17h.
Segundo Ademar Guerra na época, a peça possuía as mesmas características com que foi montada nos Estados Unidos, mas não era uma cópia, mas criaram um espetáculo Brasileiro dentro do mesmo estilo. “Nós não apreciamos o ‘iê-iê-iê’ como nos chega dos Estados unidos e Inglaterra”, afirmou Guerra na época.
A comentada cena onde todo o elenco aparece nu no palco, e na penumbra, dura certa de 20 segundos. Ademar Guerra em entrevista comentou: “(...) a cena de nu, que não dura nem 20 segundos, é uma atitude, não uma demonstração ou exibição. Nada tem de sensacionalista ou de pornográfico”.
Em 3 de outubro, cinco dias antes da estreia da peça, o coronel Aloísio Muthelaller, acompanhado de mais dois censores, assistiram o ensaio do musical. Começou um pouco antes das 22h e foi muito BM recebido pelo coronel. Este exigiu o corte de uma fala, dita por uma das atrizes, fora esta fala, a peça foi liberada e exibida na íntegra.
Foram criados três programas para o espetáculo, incluindo um de luxo, pois era exigência dos detentores dos direitos da peça nos EUA.
O Musical original foi montado na Broadway e foi um sucesso de público. Além do Brasil, que foi o primeiro país da America Latina a montar o espetáculo, a peça também recebeu montagens em diversos países como França, Alemanha, Inglaterra e Holanda.
Em um pouco mais de uma semana o musical arrecadou NCr$ 85.000,00, batendo o recorde até então de uma estreia.
O espetáculo ficou 8 meses em São Paulo, passando por dois grandes teatros, sempre com casa cheia e alcançou mais de 170 mil espectadores.
O programa da peça não apresenta a relação dos personagens, por causa disso não se tem essa informação oficialmente nos veículos de imprensa da época.
Ademar Guerra apresenta o elenco de “Hair”. Folha de São Paulo. 19 jun. 1969.
HAIR, 20 segundos com todo o mundo nu. Última Hora. 19 jun. 1969, p. 7.
HAIR. Diário da Noite. 20 out. 1969.
HAIR estreará no próximo dia 8. Diário da Noite, 2º caderno, Teatro. 30 de set. 1969. P. 6.
HAIR. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2023. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento388519/hair. Acesso em: 21 de julho de 2023. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
VIANA, Hilton. HAIR. Diário da noite, 2º caderno, Teatro. 07 out. 1969.
VIANA, Hilton. ELENCO Oficial de “Hair”. Diário da Noite, Teatro. 18 jun. 1969. P. 6.
OSCAR, Henrique. HAIR no Teatro Novo. Diário de Notícias, Teatro. 30 jun. 1970.
TUDO sobre a montagem de “Hair”. Diário da Noite, 2º caderno, 07 ou. 1969. P. 10.
Hair in: CDB - Catálogo da Dramaturgia Brasileira. Niterói, RJ: 2024. Disponível em: https://dramaturgiabrasileira.com.br/teatro/hair/. Acesso em: 7 de janeiro de 2024.
Como citar:
Hair in: CDB - Catálogo da Dramaturgia Brasileira. Niterói, RJ: 2024. Disponível em: https://dramaturgiabrasileira.com.br/teatro/hair/. Acesso em: 7 de janeiro de 2024.